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07 abr

Em tempos de combate ao coronavírus, a solidariedade entre as empresas pode ajudar. Afinal, trata-se de um período delicado, em que por um lado é preciso cumprir a obrigatoriedade do isolamento, determinado pelos órgãos públicos de saúde para combater o vírus, mas pelo outro esse comportamento tem gerado um impacto considerável nas vendas que estavam programadas até o feriado de Páscoa, principalmente para as lojas de chocolates instaladas nos shoppings e que foram fechadas.

Foi ouvindo um drama como este, relatado pelo seu amigo Rodrigo, que estava se lamentando pelo estoque de ovos de Páscoa, acumulados dentro da sua loja, no shopping Park Sul, em Volta Redonda (interior do Rio de Janeiro), que Geraldo Ancieto, diretor do supermercado São Sebastião, na Barra Mansa (RJ), e do supermercado de proximidade, Armazém Express, em Volta Redonda, percebeu que podia ajudá-lo.

“Antes de ouvir essa história, minha esposa e eu já havíamos comentado dias atrás sobre a possibilidade de ajudarmos algum empresário que estivesse passando por dificuldade. Dias depois, sem que eu esperasse, o meu amigo desabafou a sua angústia e foi então que eu tive a ideia de oferecer-lhe um espaço que eu tinha, fora da área de venda do Armazém, e que estava destinado a uma futura cafeteria. Meu amigo veio, montou o seu PDV independente e agora passou a vender os seus ovos de Páscoa e chocolates estocados”, explica Ancieto.

A ideia deu tão certo, que além de ajudar o amigo a sair do prejuízo, Ancieto acabou oferecendo-lhe também uma ferramenta de gestão que otimiza todo o processo do estoque e vendas à distância. É o app Farejeiro, desenvolvido pela startup de Ancieto.

“Além de ficar sem espaço físico, por conta do shopping que fechou, o meu amigo também estava tendo muitas dificuldades para vender seus chocolates pelo WhatsApp, por conta das limitações desta ferramenta. Por isso lhe propus o Farejeiro, que além de não precisar estar integrado a nenhum outro programa, ainda permite que seja gerenciado o que foi vendido, as quantidades em estoque e em breve oferecerá o serviço de delivery (com preço dos produtos, foto e opções de compras)”, completa o empresário.

“Neste momento temos que nos unir e ajudar mais o próximo. Se cada supermercadista pensar assim, podemos inclusive reduzir os possíveis desempregos que teremos. Então, juntos, podemos pensar fora da caixa e quem sabe até descobrirmos uma nova forma de vender, com mais parcerias entre supermercados e franqueados, depois do coronavírus”, completa.

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